Assassinatos na Academia Brasileira de Letras

Posted by ;nick On domingo, 25 de julho de 2010 2 comentários


Como prometido, vim aqui falar o porquê que vocês devem ler um livro tão foda e diferente!

Bem, para começar, ele foi escrito em 2005, por Jô Soares, sem dúvida um romance de qualidade, vindo de um escritor um tanto genial.

Não vou o comparar com Agatha Christie, só li um livro dela (Que não gostei, por sinal - "A Noite das Bruxas"), mas é um livro um tanto criativo, principalmente quando lido por um brasileiro.

 Meu desejo sincero seria que nossa Academia Brasileira não se esquecesse tanto de que também é de... Letras!
-Afoso Arinos de Melo Franco (1905)

A História, se desenvolve em base de dois assassinatos recorrentes de Acadêmicos, hmm, coincidência? não é o quê pensa o protagonista Machado Machado (Sim, esse é o nome dele, em virtude ao pai que gostava de Machado de Assis, e para melhorar, já tinha o sobrenome Machado) o comissário (ou investigador, tanto faz), Um Sujeito bem no estilo de classe média, um Chapéu de palha, cigarros baratos e nada muito exuberante para um comissário, nada de charutos caros, e muito menos de glamour nas falas e atitudes, como esperaríamos de Sherlock Holmes.

Machado Machado, conta com a ajuda de informações de quase todas personagens, em especial, seu amigo legista, Penna Monteiro, que o ajuda desde o início, praticamente.

Contando com a má sorte de um General que revela o progresso da investigação para a Imprensa (que dificulta a solução do caso em tanto) Machado Machado sai pelo cenário do Rio de Janeiro de 1924 à procura de soluções e pistas que o ajudem a resolver os "Crimes do Penacho" (Assim falavam para os crimes que mataram os Letrados) e solucionar a mensagem-pista do Assassino, que identifica-se pela mesma mensagem durante o romance inteiro, "Brás Duarte" e um desenho de um passarinho, sobre essa pista deixada pelo mesmo assassino, o romance se desenvolve.

A História se baseia no Rio de Janeiro, em 1924, trazendo muitas características da época (Teatro, Carros, Edificações e até costumes) , e retrocedendo em algumas partes até da idade média(não posso comentar muito), para explicar algumas coisas fazendo uma história fictícia-realista ao mesmo tempo.

Uma linguagem simples, de fácil compreensão, mas de maneira requintada, um leve humor e sarcasmo as vezes e temos uma magnífica narração em terceira pessoa.

O livro nos envolve tanto na época de lá, com leves descrições sobre o ambiente, ele trata de maneira única o ambiente da narrativa, como eu já falei várias vezes, envolvente.

Não só tratando de "investigação e investigação", ainda temos uma ótima parte de suspense, amor, ironia e comédia. Se puderem, leiam, um ótimo livro, não ousarei falar que é melhor que os da Agatha Christie, mas vou falar que está no mesmo patamar de qualidade!

"Caro Comissário, use com saúde." -Cz



Yours,
knc

2 comentários:

Anônimo disse...

Aaaaaah você tem esse livro?
Eu quero ler eu quero ler.

e você escreve bem *-*


e gostei do óculos do Jô *-*

Unknown disse...

depois que eu terminar de ler "O Ladrão de Raios" eu axo que eu vou ler esse aew, gosto do ponto de vista do Jô, axo ele um homeme muito inteligente.

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